Alugue um Fiat Egea

Em suma, no final, o aluguer correu bem. Ou seja, conseguimos o carro certo para fazer a viagem que tínhamos em mente. Mas houve alguns inconvenientes em várias fases. A começar pelo facto de o carro que eu tinha pedido inicialmente, e que tinha pago antecipadamente, ter sido recusado (segundo entendi, o locatário recusou). Inicialmente, pensei que tinha recorrido, por descuido, aos serviços de burlões. Felizmente, verificou-se que não era esse o caso, os operadores da TakeCars entraram em contacto e rapidamente chegaram a acordo com outro locatário. Isto tranquilizou-me, e aqui estava o primeiro senão - não prestei imediatamente atenção ao facto de, em vez do carro originalmente encomendado com um motor de 1,5 litros, me terem enviado um vale para um carro de 1,2 litros. Como estava a planear uma viagem com percursos bastante longos, teria sido desagradável receber um automóvel com um motor demasiado fraco. Quando me apercebi disso mais tarde, aceitei o facto e decidi não alterar nada, pois talvez não houvesse tempo suficiente para isso. Quando chegou o dia de receber o carro, em correspondência com o representante do locatário, recebi a mensagem de que, em vez do Fiat Egea, me tinham oferecido um Renault Clio. É um carro mais compacto, mas como já tinha aprendido sobre as condições de trânsito nas zonas turísticas das cidades turcas, concordei, especialmente porque o representante me garantiu que este Renault Clio ainda está equipado com um motor de 1,5 litros. No entanto, quando o carro me foi entregue, verificou-se que a cilindrada do motor não era de 1,5, mas apenas de 1 litro. Após os meus protestos, foi-me dito que havia um erro na mensagem anterior que mencionava o motor de 1,5 litros. Mas como o contrato com este locatário especificava um carro com um motor de 1,2 litros, ele decidiu que 1 litro seria suficiente para mim. Uma lógica muito estranha, tendo em conta o facto de que, inicialmente, eu ainda precisava de um carro com motor de 1,5 litros. Para resolver o problema, ofereceram-me para me deslocar à garagem do locatário, onde me prometeram fornecer ainda um carro com motor de 1,5 litros e com transmissão automática, mas 50 euros mais caro. Não havia alternativa, pois já tínhamos de nos mudar. Devido às discrepâncias descritas, perdemos cerca de 2 horas de tempo. Apesar do incómodo, o locatário não aceitou ceder-me o preço. Fiquei completamente satisfeito com a continuação da utilização do carro. No entanto, aquando da devolução do carro, houve uma ligeira discrepância com o locatário. Quando cheguei ao local onde o carro foi entregue, entrei em contacto com o representante para esclarecer o montante do pagamento pela utilização das auto-estradas com portagem. Na mensagem de resposta, indicou o montante de 2800 liras turcas. No entanto, quando o motorista veio buscar o carro, exigiu 3800 liras extra para as portagens. Mostrei-lhe a correspondência com o montante de 2800 liras, após o que iniciei cerca de meia hora de negociações com o representante da empresa de aluguer, que, sem pedir desculpa, se limitou a dizer-me que tinha feito uma gralha e que não gostava de me ouvir dizer coisas que pareciam incriminá-lo de desonestidade. No entanto, tudo o que eu disse foi apenas uma repetição das suas próprias palavras sobre as 2800 liras. No processo de correspondência, foi-me entregue uma tabela com o cálculo da minha dívida relativa às portagens, no valor de 3800 liras. Sim, admito que pode ter sido uma gralha da sua parte. Mas porque é que todas estas gralhas têm de ser culpa dos clientes? Eu tinha recolhido o montante exigido, para ser transferido através do motorista, mas no último momento o motorista devolveu-me parte do montante recolhido, fazendo-me sinal de que não aceitava mais. Não sei bem o que pensar de tudo isto. Parecia tudo uma confusão. Mas acabámos por nos separar sem queixas. Não posso dizer que me tenha perturbado de forma significativa. Apenas ficaram algumas recordações de incómodos que, ao que parece, poderiam ter sido facilmente evitados com uma melhor organização do trabalho da empresa de aluguer.